16 de jun. de 2013

A Morte de Deus

por Breno Bastos

Gradativamente, e de modo cada vez mais nítido a partir do renascimento, grandes mentes se mostram ao mundo propondo alternativas de construção de ética e cosmovisão. Passamos pelo ceticismo de Charron, conhecemos o epicurista Gassendi, desembocamos em Espinosa. Um século depois, desembocamos no impiedoso mundo dos iluministas, com Holbach, Sade e Feuerbach. E finalmente, algum tempo depois, o terremoto Nietzsche. Deus estava morrendo. 

Todos certamente conhecem a expressão segundo a qual deus está morto. Ela reside nas fantasias de qualquer estudante de filosofia, assim como a Alegoria da Caverna. Mas aprofunde os mais. De que modo deus morreu? Através da queda do poderia do Vaticano? Ou seria pelas alterações profundas pelas quais a sociedade sofreu e que culminou com um filósofo alemão ateu?

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