Trata-se de uma excelente novidade editorial da Vozes. Refere-se à nona edição de um livro que vem se tornando bestseller na
Espanha, com traduções ao Catalão (Claret), Euskera (Idatz), Italiano
(Borla) e Inglês (Paperback). A primeira edição do livro foi publicada
na Espanha em setembro de 2007 pela editora PPC (dos religiosos
marianistas) e logo alcançou grande sucesso, chegando à oitava edição em
fevereiro de 2008. Foi uma acolhida “muito mais ampla e positiva” que a
esperada pelo próprio autor, José Antonio Pagola, com formação em
teologia e ciências bíblicas pela Pontifícia Universidade Gregoriana,
Pontifício Instituto Bíblico de Roma e Escola Bíblica e Arqueológica
Francesa de Jerusalém. A obra provocou igualmente criticas negativas e
reações do episcopado espanhol. A primeira delas partiu de Mons.
Demetrio Fernández, bispo de Tarazona, que em carta pastoral de dezembro
de 2007 assinalou que a “tentação ariana” assoma a obra em seu
conjunto. Veio em seguida a apreciação crítica de José Rico Pavés,
diretor do Secretariado Episcopal para a Doutrina da Fé da Conferência
Episcopal Espanhola (CEE), que sinaliza o risco de um “dissenso sutil e
daninho” na investigação histórica realizada por Pagola sobre o
ensinamento de Jesus. Todas as reações culminaram na nota de
clarificação sobre o livro feita pela Comissão Episcopal para a Doutrina
da Fé da CEE, publicada em junho de 2008, que apontou deficiências da
obra tanto no plano metodológico como doutrinal. A preocupação maior
relacionava-se ao que consideravam uma “apresentação reducionista de
Jesus como um mero profeta” e a “negação de sua consciência filial
divina”, além de outras questões conexas. Leia mais em:
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