Quando o Cristianismo entrou em cena pretendeu
ser ao mesmo tempo verdade teórica e informação prática da vida. "Eu sou o
caminho, a verdade e a vida", declara o seu fundador. A verdade é
considerada como algo de absoluto e eterno, porque é verdade não somente humana
mas também divina revelada. "O céu e a terra passarão, mas as minhas
palavras não passarão". É também a informação da vida, o "caminho e a
vida" é algo de absolutamente certo, conduz seguramente à
"salvação". Com uma tal segurança não estava habituada a filosofia
antiga. Não se apresentava ela como a encarnação do Logos e da eterna sabedoria
mesmo, mas queria ser apenas amor da sabedoria. A verdade porém ela já queria
oferecê-la e também pretendia a direção dos homens; isso o foi ela desde o
começo e particularmente na época helenística, quando o antigo mito se
desvaneceu e a filosofia tinha que cuidar das almas, para substituí-lo. Desta
atitude, parte idêntica e parte diversa, deste encontrarem-se na busca do mesmo
fim e diferirem na escolha dos meios e do caminho para o fim, resulta a posição
do Cristianismo nascente relativamente à filosofia antiga: ele a rejeita para
de novo aceitá-la. leia mais:
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