30 de mai. de 2012

Efêmeros


"Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor;" (1 Pedro 1:24 ARA)
Quando eu tinha a idade que os meus filhos têm hoje, entre 12 e 15 anos, eu olhava para um homem de 30 anos e pensava "ele é um velho". Um homem de 50 anos me despertava pena, pois eu pensava "logo vai morrer, é muito velho". via,h Alguém com mais de 70 anos me deixava intrigado como ainda estava andando.
Passaram-se os anos e, hoje com mais de 40 invernos, meu pensamento amadureceu e mudou muito, mas algo Deus me fez perceber. Eu sou exatamente aquilo que eu observava nos homens de 40 anos, quando eu tinha meus 14. Eu via barrigas, cabelos brancos, algumas rugas, em uma rampa decrescente de vigor, como que murchando lentamente. Acho que não sou o único...
No sentido inverso vem nosso ser imaterial, com alma e espírito em aperfeiçoamento contínuo, clamando por uma carroceria que suporte mais impactos para poder fazer mais. Como sempre, a Palavra de Deus estava certa e eu errado. Não sou velho como pensava que eram os homens de 40 anos, mas sem dúvida a erva começa a secar. Isso pode desanimar a algums, mas não a mim.
Isso me faz focar no que realmente é importante, pois perdi muito tempo com coisas sem nenhum valor. Me faz também lembrar que meu destino é eterno e minha caminhada é passageira. Me faz perceber coisas que valem a pena. Vejo o valor das verdadeiras amizades, com pessoas que, como eu, estão caminhando, uns no vigor dos 18 anos e outros mais adiantados no secar da erva. Vejo o valor de aprender a Palavra de Deus e gastar tempo na Sua Presença. Vejo o quanto me renova e me fortalece investir no Reino de Deus e não neste mundo. Tenho gratidão pelo privilégio de chegar ao ponto de ver a erva começar a secar, mas entender que ainda tem muito chão pela frente até que caia a flor. Tenho gratidão pela alegria dos bons momentos e pelo ensino dos momentos difíceis.
Viverei ainda muitos anos para glória do Senhor, mas jamais voltarei a ser jovem como fui um dia. Sou grato por isso.
"Pai, obrigado pelo dom da vida que traz consigo essa dinâmica de um dia envelhecer por fora. Tua Presença me anima e me renova. Obrigado por me dar vida e me receber em Teu Reino."
Mário Fernandez
Fonte site: http://www.ichtus.com.br/dev/2012/05/29/efemeros/

23 de mai. de 2012

Quando os biocombustíveis roubam a comida


A crise alimentar, agravada pelo uso do milho e de outros grãos na produção de etanol, foi um dos assuntos centrais abordados nos passados dias 17 e 18, na capital mexicana, pelos vice-ministros de Agricultura do Grupo dos 20 países industriais e emergentes. 
Por Emilio Godoy/IPSNews.  Fonte Esquerda net
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, no ano passado foram consumidos nesse país 53,302 bilhões de litros de etanol feito do milho, para cuja produção foi destinada 40% da colheita do grão.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, no ano passado foram consumidos nesse país 53,302 bilhões de litros de etanol feito do milho, para cuja produção foi destinada 40% da colheita do grão.

Este bloco reúne os países industrializados do Grupo dos Oito (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Japão, Itália e Rússia), a União Europeia e economias emergentes como Brasil, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Turquia.
O impacto desta questão na humanidade é analisado pela pesquisa “Agrocombustíveis: alimentadores da fome” e reflete como as políticas dos Estados Unidos para o etanol de milho aumentam o preço dos alimentos no México. A pesquisa foi apresentada no dia 16, patrocinada pelo escritório norte-americano da organização não governamental ActionAid International.
"Vemos altas de preços muito fortes nos alimentos desde o final de 2000, depois se repetiram em 2007 e voltaram em 2010 e 2011", disse à IPS o norte-americano Timothy Wise, diretor do Programa de Pesquisa e Política do Instituto de Desenvolvimento Global e Meio Ambiente da Universidade de Tufts. "Isto coincide com a expansão do etanol nos Estados Unidos", indicou o diretor, coautor do informe. "O que se vê no México é o aumento do preço da tortilha de milho", o alimento tradicional deste país e cujo preço aumentou 60% desde 2005, afirmou.
Wise e a também coautora do estudo Marie Brill, diretora de políticas da Actionaid, asseguraram que o México perdeu, desde 2005, entre 250 milhões e 500 milhões de dólares por ano, por precisar importar o grão, devido às altas cotações internacionais. "A expansão dos agrocombustíveis contribui para a insegurança alimentar no México. As altas de preços associadas ao etanol afetam negativamente os consumidores, especialmente os que carecem de segurança alimentar e não são produtores", afirma o estudo de 24 páginas.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, no ano passado foram consumidos nesse país 53,302 bilhões de litros de etanol feito do milho, para cuja produção foi destinada 40% da colheita do grão. Nesse país, maior produtor e exportador de milho do mundo, aplica-se uma política de proteção alfandegária a favor do biocombustível local, pagamento de subsídios aos produtores e um mandato de mescla de gasolina com até 10% de etanol.
"O G-20 tem de resolver a crise alimentar. A cúpula de 2011 abordou a situação, mas é preciso assegurar os motores primários. O México é um exemplo do que ocorre em outros países", observou Brill. Os mandatários do G-20, cuja presidência temporária está com o México, se reunirão nos dias 18 e 19 de junho na cidade de Los Cabos, para tratar de políticas contra a crise económico-financeira que afeta o Norte, a segurança alimentar, o crescimento verde e o combate à mudança climática, entre outros assuntos.
"O governo mexicano tem que determinar que está ao lado do produtor e não em benefício das empresas. Temos que trabalhar por uma reserva de alimentos, para não depender do estrangeiro", afirmou à IPS a ativista Olga Alcaraz, dirigente da Rede de Empresas Comerciantes Camponesas do Estado de Michoacán. As plantações destinadas aos agrocombustíveis começaram na região na metade do século passado e atingiram seu auge na década de 70, quando os países latino-americanos despontaram como provedores de matérias-primas para os mercados das nações industrializadas e diante da primeira grande crise do petróleo.
Nos últimos anos, o desenvolvimento de algumas monoculturas mudaram para o fornecimento de matéria-prima para a elaboração de combustíveis, como o etanol procedente da cana-de-açúcar e o biodiesel obtido a partir do óleo de palma africana. A expansão de produtos agrícolas para fabricar combustível também se deve ao esgotamento do petróleo como fonte de energia e ao fato de a produção e uso de hidrocarbonos representar a emissão de gases contaminantes, como o dióxido de carbono, responsável pela elevação da temperatura do planeta.
O milho carrega uma força simbólica do México até a Nicarágua. "O aumento da destinação desse grão para etanol é fortíssimo, empurrado pelos altos preços do petróleo", destacou Wise. "Esta situação cria problemas para países importadores como o México", explicou este especialista que estudou os efeitos do aumento dos preços dos alimentos em nações em desenvolvimento.
No México, são produzidos 22 milhões de toneladas de milho por ano em uma área de 7,5 milhões de hectares, dos quais vivem cerca de 2,5 milhões de produtores de pequena e média escalas, e são importados dez milhões de toneladas. O deficit da balança comercial agrícola mexicana ficou no ano passado em 2,5 mil milhões de dólares, enquanto as compras agrícolas dos Estados Unidos subiram até 18,4 mil milhões de dólares.
A Lei de Promoção e Desenvolvimento dos Bioenergéticos de 2008 proíbe que terras aptas para cultivos de alimentos sejam usadas para plantar vegetais destinados a produzir agrocombustível. As organizações da sociedade civil recomendam ao G-20 anular subsídios e mandatos para consumo de agrocombustíveis, a regulamentação e transparência dos mercados, e o financiamento da agricultura familiar.
Os autores do estudo estimam que o custo financeiro anual das importações mexicanas dariam para produzir 70 mil toneladas de milho. "É necessário investir em programas de produtores que não receberam apoio em 30 anos. Este é o setor que pode ser beneficiado com um investimento moderado. Ficou demonstrada a viabilidade dessa expansão", apontou Wise.
O assunto também constará dos debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontecerá de 20 a 22 de junho no Brasil. "Esperamos ver um enfoque que integre energia, sustentabilidade e segurança alimentar", ressaltou Brill. Por sua vez, Alcaraz enfatizou que é preciso "inovação tecnológica para economizar na produção, e termos nossa própria semente, porque dependemos das multinacionais".

22 de mai. de 2012

Rezamos pela Unidade dos cristãos!

Júlio Lázaro Torma*
 Nesta semana as nossas comunidades cristãs do Brasil e do hemisfério sul, celebramos a Semana de Oração pela Unidade dos cristãos.
  Aqui no hemisfério sul celebramos entre as Festividades da Ascensão do Senhor e Pentecostes.No hemisfério norte as comunidades celebram entre as Festas da Cátedra de São Pedro e a Conversão de São Paulo no mês de janeiro.
  Cada ano é proposto um tema e elaborado pelas comunidades cristãs de um país.Tema deste ano é " Todos seremos transformados pela Vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1Cor 15,51-58), tirado da Carta do Apóstolo Paulo á comunidade de Corinto.
  O Tema foi elaborado pelos cristãos e cristãs da Polônia, país e povo este que passou por inúmeros longos sofrimentos e privações ao longo de sua história.
  A frase de São Paulo Apóstolo, nos chama a nós cristãos de diferentes tradições cristãs, a pensar numa renovação que exige a unidade de nossas comunidades cristãs.
  Muitas vezes em nossas comunidades falamos em rezar e a unidade dos cristãos e das nossas igrejas,alguns defendem como algo conservador.Podemos afirmar que com conservadorismo e fechamento não haverá unidade e muito menos diálogo.
  Para haver unidade, deve haver uma abertura e um diálogo entre as Igrejas,a unidade na diversidade,onde cada Igreja seja autônoma,mas garantindo uma comunhão verdadeira na fé e no serviço ao mundo,como escreve o monge e teólogo Marcelo Barros.
  Mesmo que está unidade dos cristãos seja dificultado pelos conservadorismos das cúpulas das igrejas, que com o seu medo de abertura ao outro, acabam se isolando e caindo no conservadorismo e fundamentalismo, que freia este desejo de unidade.
  A unidade muitas vezes acaba acontecendo através do diálogo e da cooperação mútua entre os cristãos e cristãs da base.
  Eis que como nos fala o Senhor:" Faço nova todas as coisas" e como escreve o Apóstolo," nós seremos transformados".
  Precisamos diante dos apelos do mundo,pelo nosso testemunho de palavras e práticas,estarmos transformados.Se continuarmos com uma mente conservadora e fechados no nosso eu,jamais estaremos abertos para uma renovação e transformação,como prega o Apóstolo.
  Devemos como discípulos/as ao exemplo do Mestre estar abertos ao diálogo fraterno com o outro que pensa e professa uma fé diferente da nossa.No encontro com Cristo, nós estaremos cada vez mais nos renovando e nos abrindo aos irmãos.
  Quando nos abrimos ao outro,nos conhecemos melhor,abrir-se e saber dialogar e não impor-nos ao outro e acreditar que só eu e a minha denominação é a melhor e a verdadeira.
  Mas vermos que podemos caminhar juntos e vermos no outro,um irmão que como eu professa a mesma fé e segue os mesmos passos no seguimento de Jesus Cristo.
  Transformados podemos dar o nosso testemunho na diversidade de construção de uma nova sociedade,principalmente numa sociedade que se autodenomina cristã.
  Devemos como cristãos superar as divisões que nos dividiram estes anos todos e procurarmos cada vez mais em nossas comunidades cristãs, costruirmos a unidade na diversidade do sonho de Jesus de que " todos sejamos um".
  Diante deste ideal vamos cada vez mais em nossas comunidades e orações,buscar e pedir a Unidade dos Cristãos.Vamos viver intensamente este desejo.
 * Membro da Equipe da Pastoral Operária da Arquidiocese de Pelotas ( RS)

19 de mai. de 2012

APENAS VOCÊ


Você é a brisa que numa simples palavra me leva a sonhar.
Eu sou o vento  que avança no espaço a lhe procurar.
Eu sou a estrela a mostrar  a tua face iluminada a me conquistar.
Eu sou a lua que reflete na água o teu perfil e fico a te esperar.
Você é o sol que me aquece todos os dias me faz enlouquecer de amor.
Você é o meu jardim de flores que me faz sorrir só de olhar.
Você é o esplendor da natureza e eu fico de longe a te desejar.
Você é toda bravura e beleza das ondas do mar.
Eu sou aquela onda que bate tentando te levar.
Você é a montanha que faz meus olhos brilhar.
Eu sou a trilha que numa louca escalada tento ao teu topo chegar.
Você é amor, sonho,desejo,loucura,ternura ,paixão.
Resumindo você é o amor da minha vida.
E mora dentro do meu coração.
Eu te peço perdão por te amar de repente.
Eu te amo ,te amo, te amo,te amo tanto.
Embora meu amor seja uma canção nos teus ouvidos.
Mais cresce na minha alma o teu encanto.
DE: Catarina Garcia Reis

17 de mai. de 2012

Pesquisadores listam soluções para problemas globais

“Pode não parecer sexy, mas solucionar problemas como diarreia, vermes e desnutrição fará mais bem aos pobres do mundo do que intervenções grandiosas”, resume Bjørn Lomborg, fundador do Centro de Consenso de Copenhague, instituição que tem como grande objetivo encontrar as melhores maneiras para o investimento de recursos destinados ao desenvolvimento e auxílio de países pobres.

É com essa postura de propor soluções que sejam “realistas” que a entidade reuniu 65 pesquisadores, entre os quais quatro vencedores do Prêmio Nobel, com o objetivo de pensar durante um ano em possíveis respostas para os dilemas globais.

O resultado desse trabalho vem sendo divulgado nas últimas semanas no formato de artigos sobre dez temas: Conflitos Armados, Biodiversidade, Doenças Crônicas, Mudanças Climáticas, Educação, Fome e Desnutrição, Doenças Infecciosas, Desastres Naturais, Crescimento Populacional, Água e Saneamento.

Para as questões de biodiversidade e da fome, por exemplo, é sugerido o investimento pesado em tecnologias agrícolas. Assim, seria diminuída a necessidade de converter áreas preservadas para campos de cultivo.

De acordo com o Centro de Consenso de Copenhague, se o investimento em pesquisa agrícola chegasse a US$ 13 bilhões ao ano, em 2050 o número de famintos cairia em mais de 200 milhões, devido, sobretudo, ao barateamento dos alimentos.

Analisando em conjunto os problemas, os 65 pesquisadores elaboraram uma lista de 16 ações que deveriam ser prioritárias (em ordem decrescente de importância):

- Financiar intervenções de nutrição para combater a fome e melhorar a educação;

- Expandir os subsídios para o tratamento de malária;

- Expandir a cobertura de imunização infantil;

- Lidar com as doenças causadas por vermes em crianças;

- Expandir o tratamento de tuberculose;

- Investir em pesquisa e desenvolvimento agrícola;

- Melhorar sistemas de alerta de desastres naturais;

- Fortalecer as capacidades cirúrgicas em países pobres;

- Imunização da Hepatite B;

- Financiar o uso de drogas de baixo custo para casos de ataques cardíacos em nações pobres;

- Campanha para reduzir o consumo de sal;

- Investir em pesquisa e desenvolvimento de geoengenharia para lidar com o aquecimento global;

- Programas de transferência de renda condicionados à presença escolar;

- Investir na pesquisa da vacina do HIV;

- Campanhas informativas sobre os benefícios da educação;

- Financiar a construção de poços artesanais.

“Os investimentos para combater doenças infecciosas são baratos e efetivos. Os governos podem conquistar muito nessa área”, afirmou Thomas Schelling, vencedor do prêmio Nobel de Economia de 2005.

“Acabar com doenças provocadas por vermes é um objetivo quase ignorado e que merece mais atenção e recursos. Este simples e barato investimento significa crianças mais saudáveis e que passam mais tempo na escola”, reforçou Robert Mundell, outro vencedor do Prêmio Nobel de Economia.

“O volume de pesquisa produzida pelo Centro de Consenso de Copenhague soma-se ao nosso conhecimento de quais são as maneiras mais inteligentes para lidar com os desafios da humanidade. E a lista construída pelos vencedores do Nobel nos mostra quais investimentos podem ajudar mais. Estas são as áreas que os governos e filantropos deveriam focar sua atenção”, resumiu Lomborg.

Clima

Para as mudanças climáticas, uma solução apresentada foi a criação de uma taxa sobre o carbono para financiar novas tecnologias limpas de energia. Segundo Isabel Galiana e Christopher Green, ferramentas de cobrança sobre as emissões de gases do efeito estufa devem estar alinhadas com o desenvolvimento de novas opções tecnológicas, pois somente assim esses mecanismos são úteis.

Curiosamente, uma das sugestões apontada para o aquecimento global é a polêmica geoengenharia. São apresentadas como soluções viáveis métodos para refletir raios solares, como a injeção de aerossóis na estratosfera e o bombeamento de vapor de água dos oceanos na atmosfera.

Essas opções chamam a atenção justamente porque Lomborg, que é autor do livro “O Ambientalista Cético” e do filme “Cool it”, já negou as mudanças climáticas.

“Minha postura atual sobre o aquecimento global é bastante simples: É real, está sendo causado pelas emissões humanas de CO2 e precisamos fazer algo para freá-lo. Porém, precisamos de ações que realmente funcionem e não apenas que façam bem para a nossa consciência”, escreveu Lomborg em um artigo publicado no dia 9 de maio.
Fonte: Instituto Carbono Brasil

13 de mai. de 2012

AMOR

Júlio Lázaro Torma*
 " Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês"
  Estamos no VI Domingo da Páscoa, daqui alguns dias celebraremos a Solenidade da "Ascensão do Senhor Jesus aos Céus."
   Somos convidados pela Comunidade Joanina, do " Discípulo Amado"( Jo 13,23), a meditarmos em nossas comunidades sobre o AMOR.A comunidade na sua catequese, após falar da " Videira e os Ramos", da permanencia do cristão a comunidade, ligado a Cristo.Aqui nos fala da ligação deste amor:" Como o Pai me ama,assim também eu vos amo.Perseverai no meu amor"( Jo 15,9).
  O relato acontece no caminho do monte das Oliveiras ou no Jardim de Getsêmani,debaixo dos milenares pés de oliveira, antes da Oração, que antecede os trágicos acontecimentos da Paixão.
  No Primeiro Testamento, Deus disse a Moisés, " Amarás o teu próximo como a ti mesmo"( Lev 19,18).Aqui Jesus radicaliza ao propor;" Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo"( Jo 15,12).
  Nesta homilia de despedida encontramos as palavras amar, amor ( 9 vezes), onde é revelado á comunidade o segredo e o sucesso de sua missão.Para dar frutos a comunidade precisa sair, viver a sua missão.
   Viver como Jesus vivia e como cantemos:" Prova de Amor maior não há que doar a vida pelo irmão" ou " Amar como Jesus amou".
   Eis que como nos escreve o Apóstolo João," Deus é Amor" e o amor vem de Deus, pois somos filhos /as de Deus, quando amamos o nosso próximo.Se não amamos o próximo não podemos amar a Deus.Sem amor nada existe e nem o próprio Deus que é Amor.
   Pois quem ama, está aberto ao outro, não faz distinção de pessoa, de orientação sexual, etnia, regionalismo, nacionalismo, ideologia,religião e classe social, pois ama como Jesus amava a humanidade e os seus amigos.
   Como escreve Santa Terezinha de Lisieux( 1873-1897);" Quanto mais unida a Cristo, tanto mais amo minhas irmãs", e Santo Agostinho de Hipona ( 354-430), nos fala nos três graus do Amor.
   " Amar ser amado", o grau mais baixo.Quem não gosta disso?,precisaríamos ser robôs,para compreender o contrário, o amor narciscista.Eu preciso ser amado,tenho que ser amado, o amor individual." Amar,amar", amar os outros( me preocupo com o outro, ajudar o outro), aqui podemos cair no interesse, te ajudo e ajudo o outro, querendo algo em troca.
  " Amor", amar o outro, como ele é mesmo, sem fazer distinção, não esperar nada em troca, sem interesses é o topo da gratuidade do amor, assim como o mesmo Santo Agostinho, nos escreve pois a " medida do Amor é amar sem medida".
  Como amigos de Cristo somos membros da comunidade e devemos, buscar o Amor, pois á radicalidade do Amor, faz com que sejamos capazes de nos entregar e doar ao outro,sem interesses.
   Onde á Amor por interesse, ali não existe o amor,pode ser na comunidade,familia ou entre o casal.
   Onde existe amor, o próprio Jesus esta vivo e presente no meio daquela comunidade, que vive e sabe acolher o outro e não faz distinção de pessoas.Pois assim como Deus não exclui ninguém, através do seu Amor.
  Nós somos convidados, também a amar o outro sem fazer distinção, estar aberto para acolher,mesmo aquele irmão ou irmã que se afastou da comunidade e que nos magoou.
  Pois só somos cristãos de fato e estamos com os nossos galhos unidos a Cristo, quando vivemos de fato o Amor ao outro e superamos as barreiras,que nos supera.
  Quem vive de fato o Amor não discrimina, não exclui e nem explora o seu próximo, mas vive em comunidade e põe em prática o projeto de vida e liberdade.
  O Deus cristão é um DEUS DE AMOR.A existencia do cristianismo ou de qualquer religião é o amor.Se não vivemos de fato o amor,não podemos ser crentes,pois sem amor nem o próprio Deus existe.
  O grande testamento e herança que Jesus nos deixou foi o " Amar uns aos outros como eu vos amei", este é o desafio que temos ,como canta o canto," amar como Jesus amou".
   A Todas as mães, neste dia quero lhe desejar um lindo e feliz dia, pois ser mãe é o maior gesto de amor que uma mulher pode dar,pois ser portadora de vida e o próprio despojamento ao se dedicar aos seus filhos.
     Queridas mães muito obrigado.
As Mães beijos mil imensos.
Jo 15,9-17
* Membro da Equipe da Pastoral Operária Arquidiocesana de Pelotas /RS

12 de mai. de 2012

EUA: pesquisa apresenta a opinião dos que abandonaram a Igreja

“A fé cristã e a Igreja tem futuro nas sociedades da Europa ocidental?”, pergunta-se Kurt Koch – presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos – num texto sobre o futuro do cristianismo no Velho Continente. Não é novidade falar de uma crise profunda, testemunhada no esvaziamento das igrejas nas celebrações dominicais – ou, pelo menos, pelo fato dos fiéis praticantes serem de idade cada vez mais avançada – na mesma trilha do desvanecimento daquelas que o cardeal suíço chama de as “grandes convicções cristãs”.
Isto não tem nenhuma diferença em relação ao que acontece na América do Norte, especialmente nos Estados Unidos, em que a mistura mortal com o escândalo da pederastia – longe de chegar a seu fim, tanto no âmbito judicial como no midiático – produziu um êxodo cujos dados, em termos de quantidade, não são sempre conhecidos. E pensar que nas dioceses estadunidenses a quantidade dos que se declaram “pertencentes à Igreja católica” é perfeitamente detectável a partir da quantidade de pessoas que pagam a quota estabelecida no momento da subscrição. Ao contrário, muito menos conhecidos são os motivos pelos quais abandonam a Igreja.
Foi por este motivo que dom David O’Connel (foto), arcebispo de Trenton (Nova Jersey), no outono passado decidiu fazer uma pesquisa, confiando a investigação a dois especialistas: o jesuíta William J. Byron, docente de negócios e finanças na Universidade St. Joseph da Filadélfia; e Charles Zech, docente de economia e direto do Centro de Estudos para o Management Eclesial da Villanova University, na Pensilvânia.
Os resultados da pesquisa estão publicados no último número da revista dos jesuítas, America, com uma ampla síntese de ambos. Foram quase 300 entrevistados - buscados por meio de anúncios em jornais, por telefonemas ou contatados diretamente por meio dos párocos -, com a idade média de 53 anos, sendo 95% brancos caucásicos e 21% hispânicos; 63% são mulheres.
Uma quantidade considerada pelos especialistas como “surpreendente”, abandonaram tanto a própria paróquia como a Igreja católica assim, sem mais. Em torno de um quarto deles se desligaram da paróquia, mas não da Igreja. Alguém explicou: “Como família tínhamos encontrado uma religião alternativa; depois compreendemos que a religião católica é a correta, mas que está manipulada por pessoas erradas”. Alguns especificaram que se distanciaram por causa da hierarquia. De qualquer forma, a grande maioria apresentou um motivo que justificou o distanciamento.
Uma jovem de 23 anos confessou: “Senti-me enganada e subestimada. Não entendi certas decisões”. Outros motivos têm a ver com a qualidade das homilias: “Tentei ir para outras paróquias da região, porque a homilia parecia estar fora da realidade”, “as homilias eram vazias e, muitas vezes, se falava de arrecadação de fundos: em especial, de dinheiro e de problemas econômicos”.
Nas respostas é recorrente o escândalo da pederastia. Um homem declarou ter abandonado a Igreja quando seu bispo se negou a publicar no sítio diocesano uma lista dos sacerdotes acusados de abusos. Na opinião dele, o bispo também não realizou adequadamente as denúncias e os relativos processos.
Diante da pergunta sobre as possíveis mudanças na Igreja, que poderiam levá-los a retornar, muitos responderam positivamente em relação à sondagem. Esta lhes proporcionou uma forma de expressarem suas ideias, com a esperança de ser escutados. Falando especificamente sobre quais as coisas novas, que os trariam de volta para o rebanho, as respostas foram bastante amplas: em primeiro lugar está a aceitação dos divorciados que estão em segunda união, seguidas pelo desejo de melhores homilias, maior transparência e, também, maior assistência às crianças, a presença de sacerdotes mais atentos e amáveis. A motivação política apareceu de forma ambivalente: há os que pedem uma orientação mais conservadora e há aqueles que já não suportam as homilias tradicionalistas, que desejam que seja falado mais sobre o trabalho, a ética e a defesa do meio ambiente.
A quantidade de respostas positivas, sobre a sensibilidade e o recebimento dos párocos, é discreta, ao contrário, quase metade demonstrou-se desestimulada pelos seus pastores. Surgiram termos como “distante”, “arrogante”, “insensível”, termos que fazem refletir sobre a acusação de clericalismo que aflora em várias partes da diocese. As respostas sobre os membros da equipe paroquial foram mais positivas.
O clima de comunidade é um dos aspectos mais destacados; alguns lamentam que a igreja fosse “somente um lugar para assistir a missa, pela falta de participação, porque eu me encontrava sozinho numa multidão desconhecida”. “As pessoas que eu conheço estão fora da comunidade paroquial. Eu não acho que alguém sinta falta porque eu abandonei”. Inclusive, teve quem declarou que jamais foi interpelado na paróquia, para nada, “apesar de que éramos regulares nas contribuições com os envelopes”.
Diante do questionamento sobre as orientações da Igreja, que poderiam ter contribuído para que eles se afastassem, muitos fizeram referência à consideração dos homossexuais e ao problema deste tipo de união civil; seguido da posição sobre o divórcio e em relação aos casais de segunda união, dos casos de pederastia e do encobrimento pelos bispos, da discriminação das mulheres (se bem que não se mencionou tanto a admissão ao sacerdócio), a obrigação do celibato, os privilégios clericais, o excessivo interesse pelo dinheiro (“é sempre uma questão de dinheiro”, “um pedido insaciável”).
O tema do aborto também é recorrente: embora para muitos seja uma escolha equivocada, não obstante, consideram que a Igreja se concentra demasiadamente nele, ignorando outros problemas, como os sociais: a pobreza, a guerra, os cuidados da saúde, etc.
Sobre a pergunta a respeito das possíveis experiências negativas, foram mencionadas aquelas dentro do confessionário, a ausência nos momentos de funerais ou a não aceitação de que se possa ser padrinho/madrinha nos batizados ou na celebração de casamentos mistos; os abusos emocionais ou físicos nas escolas católicas; ter sido vítima de abuso sexual.
O que você diria ao bispo se pudesse encontrar-se com ele? Que não condene aos homossexuais, mas que os recebam como filhos de Deus; que reconheça a paridade das mulheres; que amplie sua própria posição sobre o divórcio; que tenha maior sensibilidade diante dos problemas das famílias, em particular das mães; que aumente as confissões comunitárias; “que renove a mentalidade arcaica para tornar a religião aberta para a sociedade”, “que faça com que a missa não se torne uma fonte de humilhação para os que não podem comungar”; que organize cursos para ajudar aos sacerdotes nas homilias. Em resposta, o bispo garantiu que responderá pessoalmente as 25 pessoas que se declararam dispostas a ser contatadas por ele.
A grande maioria dos entrevistados declarou não ter passado por outras confissões religiosas; entre os que fizeram isso, vão desde os budistas aos judeus, até diferentes Igrejas protestantes.
“Temos muito que aprender”, concluem os especialistas. De fato, apesar de ter se tratado da amostra de um grupo de “descontentes”, impressiona o tom absolutamente positivo e de crítica construtiva. Em absoluto, as respostas não são uma novidade e tem a ver com temas calorosos, sobre os quais ainda existem debates entre os que continuam na Igreja. Não é muito sublinhar que nas respostas que reprovam a Igreja está o fato dela responder com normas pré-confessionais as perguntas dos fiéis: é momento de oferecer melhores argumentos e explicações eficazes da doutrina católica. Faz necessário uma maior criatividade litúrgica e pastoral, inclinação ao significado do preceito festivo, maior atenção à qualidade e à imagem do clero, além da atenção àqueles que participam da missa, mas que falam outro idioma.
A reportagem é de Maria Teresa Pontara, publicada no sítio Vatican Insider, 05-05-2012.

9 de mai. de 2012

Ruralistas conseguem adiar votação da PEC 438


Em reunião de líderes, oposição propõe aprovar PEC do Trabalho Escravo em troca de mudanças no texto quando ele voltar para o Senado. Governo deve negar proposta.
Fonte:http://www.trabalhoescravo.org.br/noticia/55
Por Daniel Santini

Brasília - A bancada ruralista conseguiu adiar a votação em segundo turno na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional 438/2001, a “PEC do Trabalho Escravo”, para esta quarta (9). Inicialmente prevista para esta terça, a votação foi postergada após reunião das lideranças partidárias com o presidente da Câmara Marco Maia. Ele havia prometido que a votação aconteceria no dia 8, mas cedeu após proposta de acordo por parte de parlamentares.

Entre os partidos cujos líderes resistiram à votação estão DEM, PMDB, PP e PSD, que possuem integrantes na bancada ruralista. De acordo com Marco Maia, eles propuseram para o governo um acordo segundo o qual aceitariam votar e aprovar a PEC, contanto que, no Senado, o texto sofresse alterações. Em troca de aprovar o texto, eles solicitaram o compromisso de Maia para levar a José Sarney, presidente do Senado, o pedido de incluir na PEC uma definição de trabalho escravo.

Apesar de o conceito já estar previsto em lei, detalhado no artigo 149 do Código Penal, os opositores à PEC insistem que não há uma definição sobre trabalho escravo e querem que o texto da PEC inclua detalhes sobre o que é o que não é trabalho escravo.

A PEC 438 prevê que propriedades em que for flagrado trabalho escravo serão confiscadas e destinadas à reforma agrária ou uso social. O texto tem que voltar ao Senado porque foi incluída depois da última aprovação na casa a previsão de que, no caso de escravidão urbana, os imóveis urbanos também serão expropriadas – o que não estava previsto na proposta original.

A nova tentativa de fazer mais alterações é entendida pelos setores progressistas como mais uma medida para adiar a PEC. Além disso, a possibilidade de que o conceito de trabalho escravo seja redefinido é vista como uma medida que pode enfraquecer o combate à prática.

Maia ficou de consultar o Senado antes de selar o acordo. Apesar de inicialmente ter considerado a possibilidade de aceitar a proposta, a bancada governista deve manter a posição inicial e não se comprometer com a oposição. A aprovação da PEC 438 é considerada prioridade pelo Governo Federal.

Se não houve quórum suficiente para a votação ou apoio para a proposta, não está descartada a possibilidade de a votação ser novamente adiada. Durante o dia, trabalhadores rurais e artistas fizeram manifestações de apoio à PEC. Apesar de serem contra o texto, os ruralistas resistem em assumir a posição abertamente, temendo desgaste político de assumir publicamente ser contra o combate ao trabalho escravo

4 de mai. de 2012

O SERVIR

  
 Toda a natureza é um desejo de serviço...
 Serve a nuvem!
 Serve o vento!
 Serve os vales!
 Onde haja uma árvore que plantar,planta-a tu.
 Onde haja um erro que emendar emenda-o tu.
 Onde haja um esforço que todos evitam aceitar,aceita-o tu.
 Onde haja alguém para ajudar! ajuda-o tu.
 Onde haja alguém para consolar,consola-o tu.
 Onde haja uma lágrima para enxugar,enxuga-a tu.
 Seja aquele que afasta a pedra do caminho.
 O ódio dos corações e as dificuldades de um problema.
 Existe a alegria de ser bom,e a alegria de ser justo.
 Mas existe sobre tudo a alegria de servir.
 Você que abraçou esta atitude missionária,em busca de uma 
 linguagem compreensiva para anunciar o evangelho.
 Parabéns! por seres chamado ao serviço da vida.
 Agora põe a semente na terra e verás que não será em vão.
                                                                            
                                            De: Catarina Garcia Reis
                                                    Paz  e  Bem

3 de mai. de 2012

EU ETS registra uso expressivo de RCEs e ERUs em 2011

Autor: Fernanda B. Müller   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Empresas utilizaram 254,6 milhões de toneladas em compensações de emissão sob o mercado de carbono europeu no ano passado, um salto de 86% em relação a 2010, reflexo das restrições qualitativas e preços atrativos

A Comissão Europeia acaba de divulgar os dados referentes às unidades cobertas pelo seu esquema de comércio de emissões (EU ETS), que revelaram o uso 86% maior de créditos de compensação para cumprimento de suas cotas de emissão.
Os números somam 178,8 milhões de Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) e 75,8 milhões de Unidades de Emissão Reduzidas (ERUs), estando de acordo com as estimativas dos analistas que acompanham o mercado. Ambos os créditos são equivalentes em termos de possibilidade de uso para compensação de emissões sob o EU ETS.
A notícia, no entanto, não afetou o valor das RCEs para entrega em 2012, negociadas na ICE Futures Europe ainda na faixa de €3,8/t. “Não vimos nenhum impacto imediato sobre os preços", comentou Marcus Ferdinand, analista da Thomson Reuters Point Carbon.
O motivo do salto no uso das compensações tem muito a ver com o fato de que a partir de maio de 2013 grande parte das RCEs (cerca de 60% das emitidas atualmente), aquelas provenientes de projetos de destruição do HFC-22 e ácido adípico, não serão mais aceitas sob o esquema europeu. O crescimento na emissão de ERUs no ano passado também contribuiu muito para esta expansão.
O banco Barclays Capital credita ainda o aumento às altas taxas de emissão de RCEs, que por sua vez mantiveram o spread entre as EUAs e RCEs em níveis (€3 a €4) que incentivaram o seu uso. Já o desconto no valor das ERUs em relação às RCEs também elevou a sua atratividade e impulsionou a sua submissão.
O Deutche Bank levanta outro ponto, o piso para a negociação de RCEs chinesas, que pode ter sido uma barreira à importação para a Europa.
“Muitas instalações que contrataram RCEs chinesas podem ter decidido não importá-las para não pagar a taxa, em vez disso talvez tenham optado pela compra de novas RCEs no mercado, portanto, reduzindo a quantidade de RCEs disponíveis no mercado para outros players”, explica o analista Mark C. Lewis.
Um total de 456,1 milhões de RCEs foram usadas até agora sob o EU ETS, quase a metade do total emitido nos primeiros quatro anos da segunda fase (2008-2011) do esquema.
Os maiores volumes destes créditos foram submetidos nos países que são os maiores emissores de gases do efeito estufa da Europa, que consequentemente podem usar as maiores cotas de compensações: Alemanha (29%), Espanha (11%), França (11%) e Polônia (10%).
Os setores de geração de energia e aquecimento submeteram 63% das compensações, apesar de caber a mesma lógica dos países, sendo que os maiores emissores têm as maiores cotas. Cerca de 20% das compensações foram usadas pelo setor de aço e ferro e 14% por indústrias de cimento.
O Deutsche Bank estima que durante a segunda fase do EU ETS, as instalações terão uma cota de uso de RCEs e ERUs da ordem de 1,43 bilhões, porém que 1,55 bilhões destes créditos serão emitidos. A demanda exterior ao EU ETS por RCEs e ERUs para cumprimento das metas do Protocolo de Quioto deve ser de 150 milhões de toneladas, portanto o banco conclui que provavelmente "não haverá RCEs e ERUs suficientes disponíveis para que as instalações cobertas pelo EU ETS usem a totalidade de sua cota para a segunda fase".