Júlio Lázaro Torma*
" Viveremos e venceremos "
( Hugo Chávez Friás)
Conheço muitos que odiavam Hugo Chávez Friás e o
acusavam de tudo, sem nunca terem colocado " los piezitos en solo de
Venezuela".
Um dia lhes perguntei
porque odiavam tanto Hugo Rafael Chávez Friás, ficavam calados, mudavam
de assunto, preferiam falar de meteorologia e como fala Demi Lovato,
"nunca me explicaram o porque?"
No
longínquo ano de 1992, com as noticias confusas sobre o golpe militar
contra o carcomido governo de Carlos Andrés Pérez( 1989-1993), critiquei
Chávez e vi com desconfiança a sua vitória eleitoral em 1998. E tenho
acompanhado desde então o processo revolucionário bolivariano.
Chávez um militar nascido em uma família pobre, de pais professores do
interior.Como muitos de nós sofreu as agruras da vida,onde através do
serviço militar consegue sair da
pobreza, sem chamais trair os seus ideais, esquecer as agruras da vida e
a sua origem.
Chega em 1998 ao
Palácio de Miraflores em meio ao descrédito da população aos partidos
políticos e ao sistema eleitoral burguês, onde preferiam uma ditadura do
que uma democracia.
Onde em 1996,
70,8% dos venezuelanos vivia abaixo da linha da pbreza, ao mesmo tempo
em que a elite do país faturava bilhões de dólares com a exportação de
barris de petróleo.
No ano de sua eleição na Venezuela havia 15% de desempregados e 54% dos trabalhadores na informalidade.
Chávez e a sua revolução bolivariana, prometem mudar as prioridades
social em vez dos mais ricos, das empresas transnacionais petrolíferas e
organismos financeiros internacionais ( F MI). A prioridade e os
setores
vulmeraveis da população e a classe trabalhadora do campo e da cidade.
Onde investe pesado em políticas sociais, destinando 43,2% do orçamento
público em políticas sociais.Aumentando o número de professores de 65
mil para 350 mil. Repassa o lucro do petróleo aos seus legítimos dono a
população venezuelana.
faz
políticas públicas como investimento público, acesso a moradia, a saúde,
educação,aposentadoria, salário minimo, reforma agrária ampla e
radical, imperativos ecológicos, realiza nacionalizações de setores
estratégicos, elabora a política de pleno emprego.
Resgata a soberania nacional, relabora o papel do estado, fazendo com
que o estado esteja a serviço do seu povo e faz com que o povo participe
nos destinos da nação.
Bem como
elabora uma
política externa de aproximação com os países do sul e a Alba (
Alternativa Bolivariana), contra posição a ALCA ( Área de Livre Comércio
das Américas).
E formaliza um novo
tipo de socialismo, diferente daqueles pré fabricado do século XX,
eurocêntrico, soviético ou chinês que nos era importado.Mas faz um
socialismo " moreno", com cara e jeito alegre latino-americano e
caribenho.
Chávez como a Rainha
Ester, começam a fazer a revolução popular por dentro das estruturas
carcomidas do estado e do poder ( Est 3, 12-13;8,3.8).
O que faz com que atingisse os interesses da elite venezuelana, que
fazia o povo ficar de joelhos e cabisbaixo, o chavismo deu esperança,
dignidade,auto estima e fez com que o povo tivesse voz, vez, lugar e
conversa-se de igual para igual, com a elite venezuelana.
O que criou atritos dentro e fora da Venezuela com os donos do poder
daqueles que tem medo de perder as regalias, anéis e o cheiro do povo. Hugo
Chávez, nos deixa um grande legado as transformações e a construção da
independencia, da dignidade continental, onde temos orgulhos de sermos
latino-americanos e caribenhos.
Hugo Chávez nos deixa e entra na História com os nossos grandes
próceseres com Simón Bolivar, San Martin, Sucre, Tiradentes, Sepé
Tiaraju, Artigas, Marti, Sandino, Farabundo Marti, Che Guevara, Zapata e
Pancho Villa, na busca da unidade e da soberania da " Pátria Grande".
Nesta luta em busca do bem viver, vamos continuar lutando e viveremos para vencermos.
Hasta lá Victoria siempre! Comandante
Hugo Chávez.
Hugo Chávez na luta dos pobres, Presente!
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* Membro da Equipe Arquidiocesana da Pastoral Operária de Pelotas/ RS
* Membro da Equipe Arquidiocesana da Pastoral Operária de Pelotas/ RS
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