Por Frei Nilo Agostini, OFM
Todo debilitado, com voz fraca, sumida, entoa
Francisco o Salmo 142: Você mea ad Dominum clamavi (“Com minha voz clamei ao
Senhor…”). O Salmo vai sendo entoado pouco a pouco, e ao chegar ao versículo
Educ de custodia animam meam (“Arranca do cárcere minha alma, pra que vá cantar
teu nome, pois me esperam os justos e tu me darás o galardão”). Faz-se grande e
profundo silêncio. Acabara de morrer, cantando, Francisco de Assis.
Quem é este que transfigura o trauma da morte em
expressão de liberdade tão suprema? Desaparece o sinistro da morte. E Francisco
vai ao seu encontro como quem vai abraçar e saudar uma irmã muito querida. leia mais:
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