Por Frei Celso Márcio Teixeira
À primeira vista, tendo-se presente que a pobreza se tornou ao longo
da história quase que uma carteira de identidade dos franciscanos, o
título desta reflexão parece conter um paradoxo ou talvez causar a
expectativa de uma visão radicalmente negativa da economia. Pode o
franciscano pelo menos pensar em economia, já que o próprio Francisco
proíbe severa e terminantemente que os frades recebam dinheiro,
comparando-o a uma pedra ou ao pó que se calca com os pés (cf. RnB
8,4.6)(1)? Haveria algum espaço para se falar em economia, quando se
defende a pobreza radical do nada possuir (cf. RB 6,1)? Embora as
aparências possam sugerir uma irreconciliável contradição entre
espiritualidade franciscana e economia, ousamos afirmar que o próprio
Francisco de Assis nos deixou o que poderíamos chamar de “modelo
econômico alternativo”. E os franciscanos, ao longo da história, não
somente elaboraram um pensamento sobre a economia, mas propuseram novos
modelos econômicos na tentativa de diminuir a distância existente entre
ricos e pobres. leia mais:
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