10 de nov. de 2011

O bispo de Marajó, José Luis Azcona, premiado por sua defesa dos direitos humanos

O Movimento Direitos Humanos (MHuD) concedeu o prêmio João Canuto 2011 ao prelado agostiniano recoleto por denunciar corajosamente os casos de violação dos direitos humanos em se tratando das mulheres, das crianças e adolescentes da ilha de Marajó. José Luis Azcona está ameaçado de morte pelas máfias traficantes de pessoas, especialmente menores; pessoas que posteriormente são utilizadas como mercadoria sexual em países como Itália, Espanha, Suriname e Guaiana Francesa. O bispo de Marajó receberá o prêmio no dia 10 de novembro na Universidade Federal do Rio de Janeiro, junto com outros sete homenajeados.
Dom Azcona O Movimento Humanos Direitos (MHuD), concede aos oito contemplados o Prêmio João Canuto 2011, criado desde 2004, à personalidades e instituições que se destacam na luta pelos direitos humanos. O Bispo do Marajó, Dom José Luís Azcona foi uma das pessoas selecionadas, como Bispo acompanhante da Comissão Justiça e Paz – CJP da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil do Regional Norte 2 (Pará e Amapá), denunciou em entrevista coletiva, graves casos de violação dos direitos humanos envolvendo mulheres, adolescentes e crianças da ilha do Marajó - PA.
Além do Bispo, mais sete pessoas e entidades foram contempladas: Aline Sasahara, cineasta, documentarista realizou o filme “Salve Santo Antonio”; a Associação Mineira do Ministério Público (AMMP-MG), entidade de classe dos Promotores e Procuradores de Justiça do Estado de Minas Gerais; Cacá Diegues (RJ), cineasta, responsável pelo filme 5X Favela – Agora Por Nós Mesmos, ao lado de Celso Athayde e Renata Magalhães; a Débora Noal em nome de Médicos Sem Fronteiras (SE), organização internacional sem fins lucrativos, ao José Carlos Medeiros Nunes (RJ), o padre Quinha, incentivador do Grupo Assistencial SOS Vida e da Pastoral da AIDS na diocese de Petrópolis. Fundador da Associação Oficina de Jesus.
Além de outros ganhadores como o ator e produtor de documentários indígenas, Marcos Palmeira (RJ); a advogada, Integrante das comissões: Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, da Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Escravo do Governo Federal – CONATRAE e da Comissão Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil do Regional Norte 2 (Pará e Amapá), Mary Lúcia Xavier Cohen (PA).
Para cumprir seu propósito, o Movimento Humanos Direitos atua por meio de execução direta de projetos, programas ou planos de ações. A administração da entidade é feita através do presidente, do vice-presidente, do diretor-financeiro, do primeiro e segundo secretários, do conselho fiscal e do conselho consultivo. E o seu funcionamento é regido por decisões em colegiado, tomadas em reuniões semanais.
O Movimento Humanos Direitos quer contribuir com a sociedade, cooperando com outras organizações já existentes para ampliar a visibilidade sobre os crimes cometidos contra os direitos humanos no Brasil e no mundo. É nosso propósito atuar na divulgação das causas sociais, participando de debates e atos públicos.
O Movimento acredita que só o envolvimento popular, a reflexão, o diálogo e o debate, podem promover mudanças para o aprimoramento de uma consciência cidadã.

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