21 de set. de 2008

A Escola de Animais

Se você quer perceber os dons naturais de cada pessoa. E que cada irmão, cada pessoa que você lidera tem qualidades e que essas qualidades formam a fraternidade perfeita, a comunidade que todos sonhamos preste atenção nesta história.

Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo. Para isto, eles organizaram uma escola. A escola dos bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em montanhas, nadar e voar. Para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam todas as matérias. O pato se deu muito bem em natação; até melhor que o professor!

Mas quase não passou de ano na aula de vôo, e estava indo muito mal na de corrida.Por causa de suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de corrida.Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos, e o pato já não era mais tão bom nadador como antes. Mas estava passando de ano, e este aspecto de sua formação não estava preocupando a ninguém - exceto, claro, ao pato.O coelho era longe o melhor corredor, no princípio, mas começou a ter tremores nas pernas de tanto tentar aprender natação.

O esquilo era excelente em subida de árvore, mas enfrentava problemas constantes na aula de vôo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo, e não de cima de um galho alto. Com tanto esforço, ele tinha cãibras constantes, e foi apenas “regular” em alpinismo, e fraco em corrida.

A águia insistia em causar problemas, por mais que o punissem por desrespeito à autoridade. Nas provas de subida de árvore era invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira...Na natação deixou muito a desejar... Moral da história!Cada criatura tem suas capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente bem. Mas quando alguém o força a ocupar uma posição que não lhe serve, o sentimento de frustração, desencorajamento, e até culpa, provoca mediocridade e derrota total.Um pato é um pato; nada mais do que um pato.

Foi feito para nadar, não para correr, e certamente não subir em árvores. Um esquilo é um esquilo; nada mais do que um esquilo. Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem, ou seja, subir em árvores, para que ele seja um bom nadador ou um bom corredor, o esquilo vai se sentir um burro.A águia faz uma bela figura no céu, mas é ridícula numa corrida a pé.

No chão, o coelho ganha sempre. A não ser, é claro, que a águia esteja com fome! O que dizemos das criaturas da floresta vale para qualquer pessoa bem como a sua família, em particular.Deus não nos fez iguais. Ele nunca quis que fôssemos iguais. Foi ele quem planejou e projetaram as nossas diferenças, nossas capacidades especiais!! Portanto, descubram em você estas qualidades e desfrute de sua paz interior... Descubra seus dons naturais...
Seja feliz!

3 de ago. de 2008


Minha relação com Deus e com o próximo

Por: Nancy
Escalante Para conseguir ter uma relação íntima com Deus, o principal é ter plena confiança Nele, e esta confiança não será alcançada se não estiver fundada no amor de um Deus bondoso e misericordioso.
O fato de viver uma vida consagrada a Deus não necessariamente implica que experimentemos uma relação íntima e profunda com Ele, isto é, a confiança é o sentimento principal para poder conseguir uma verdadeira e profunda experiência com Deus. Esta confiança nos permite conhecer um Deus bondoso e misericordioso, que não somente é capaz de conhecer e entender nossas necessidades, mas que também pode saciar a mais intensa ansiedade ou sensação de vazio que possamos experimentar. Em outras palavras, esta confiança e experiência de Deus é o que nos permite, por sua vez, viver os dons da fé e da esperança, até mesmo nas piores dificuldades da vida, assim como experimentar uma verdadeira relação íntima e profunda com Deus.
Neste sentido, a confiança, o fato de se deixar cair nos braços de Deus, não somente nos permite aceitar totalmente a bondade divina, como também – por sua vez – nos permite conhecer quem somos, a nossa capacidade inata de bondade, de generosidade e de amar a nós mesmos e aos demais, dando como conseqüência uma melhor relação com todo aquele que estiver ao nosso redor.
Pelo contrário, quando temos um conceito de um Deus castigador, pouco ou nada misericordioso, não é possível confiar Nele, em nós mesmos, nem muito menos nas outras pessoas, por isso, é provável que este sentimento de insegurança, de medo e de solidão que produz a falta de confiança em Deus, não somente impeça que experimentemos uma verdadeira e profunda intimidade com Ele, mas também nos leva a experimentar o mundo externo como um mundo hostil e ameaçante, o que – na maioria das vezes – leva a pessoa a se fechar em si mesma.
Esta atitude de onipotência é conseqüência da falta de confiança em um Deus bondoso e misericordioso, sendo a causa do fechamento da pessoa em si mesma, a ponto de não ser capaz de olhar a seu redor com verdadeira entrega e amor, nem é possível que experimente um verdadeiro encontro com Deus, o que produz na pessoa uma sensação de vazio, de insatisfação, de frustração e, até mesmo, um sentimento de desconfiança com Deus. Assim, concluímos que para alcançar uma relação íntima com Deus, o mais importante é ter plena confiança Nele, esta confiança não se consegue se não estiver fundada no amor de um Deus bondoso e misericordioso.BibliografíaGrupo EPSYMO, Experiência de Deus e Psicanálise, Ed. Promexa, México: 1991

KAIRÓS

kairós.....
Kairos (καιρος) é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, esse último é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. É usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus", enquanto chronos é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens". Em Síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve "o tempo de Deus" não pode ser medido e sim vivido...
Assim sendo, crescimento e animação são dois ambiente nos quais nos movemos. Já a sabedoria antiga tinha formulado o convite: Kairón gnoti. Isto é: reconheça em cada um dos acontecimentos de sua vida a situação crítica, saiba que ela exige de você uma decisão e verifique qual seja; eduque-se a si mesmo a reconhecer na sua vida o momento decisivo que lhe é dado e, por consequência, agir.
Kairós é o tempo de salvação que Deus nos dá. Não somente a existência do cristão, mas também a vida terrena esta sob a missão do Kairós. A tarefa e meta da formação consiste, então, em aprender a reconhecer a riqueza humana e da fé do Kairós no tempo da vida, no presente em que vivemos.... Para a formação este é o momento do Kairós.

29 de jul. de 2008

O Amor - Estação da Paz

O amor chama por ti, dia e noite, solitário em sua própria luz.
Quer iluminar teu ser, dançar, brincar aos arredores
da tua alegria, do teu silêncio, da tua natureza.
Observa como é doce, como é calma a presença do amor em ti.
Observa com que gentileza segura tuas mãos a mostrar-te
do que é feita a realidade de um ser valioso como ti...
Quantas cores, quantos movimentos, quanta graça existe
em cada momento que doas a este fiel companheiro.
Um companheiro que não é deste mundo, mas que te conhece como ninguém.
Sabe o que é preciso para que a harmonia se instale e a vida expanda flores de primavera.
Deixa que ele possa te guiar, deixa que ele possa te ensinar,
deixa que ele possa te mostrar o que está acima de todas as coisas,
pelo simples fato de ser o que É.