28 de dez. de 2011

A Igreja defende as medidas para reduzir a poluição do ar.


A Igreja católica dos EUA apóia as medidas anunciadas pela Agência nacional de proteção ambiental (Epa) para melhorar a qualidade do ar. Trata-se de “um importante passo adiante pela defesa da saúde de todos, especialmente dos nascituros e das crianças”, comentou o presidente do Comitê pela Justiça e o Desenvolvimento Humano da Conferência Episcopal (Usccb), dom Stephen Edward Blaire, bispo de Stockton.
Os limites às emissões de mercúrio e outras substâncias tóxicas irão reduzir gradualmente a poluição das centrais elétricas, a carvão e a petróleo. “Os Bispos – declarou dom Blaire – recebem com satisfação” esta que “no final é só uma questão de bom senso”: “querer que nossos filhos, famílias e as gerações futuras respirem um ar melhor. As crianças dentro e fora do seio materno – acrescentou o prelado – são particularmente vulneráveis ao ar poluído com substâncias tóxicas”. Em junho deste ano, o mesmo dom Blaire escreveu uma carta à responsável da Epa, Lisa P. Jackson, pedindo que “fossem reduzidas as emissões de gases perigosos pelas chaminés das indústrias”. “Também se não somos peritos em matéria ambiental”, escrevia dom Blaire – nossa convicção “se fundamenta sobre o ensino católico, que nos convida a cuidar da Criação e a proteger o bem comum, a vida e a dignidade das pessoas, sobretudo das mais pobres e vulneráveis”.
 Nos EUA as centrais elétricas são a principal fonte de produção de mercúrio, arsênico, chumbo, dioxina, gases ácidos e outros metais pesados. “Também pequenas quantidades desta poluição atmosférica – lembrava o prelado em sua carta – são perigosas para o ambiente e provocam doenças como a arma, o câncer, dificuldades de aprendizagem, danos ao cérebro e outras patologias que incidem negativamente no desenvolvimento infantil. Não só, a poluição atmosférica das centrais elétricas provoca danos ao ambiente, à cadeia alimentar e aos seres humanos. Os cientistas – concluía a carta – afirmam que as quantidades de mercúrio lançadas pelas centrais elétricas contaminam nossos lagos, riachos, rios e os peixes. Isto é particularmente fonte de preocupação para as mulheres grávidas e nossas crianças recém-nascida, porque a exposição ao mercúrio pode interferir com o sistema nervoso das crianças”. Segundo recentes pesquisas, uma criança entre seis nascida nos EUA tem níveis perigosos de mercúrio no sangue. Os novos parâmetros decididos pela Epa deveriam reduzir as emissões de mercúrio de 91%.
VERBONET 28/12/2011
Ervino Martinuz
Fonte: dontotal

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